Bonito/ MS é MARAVILHOSO!
Já tínhamos ouvidos falar sobre as belezas de bonito, visto vídeos, fotos, mas nada se compara ao chegar e presenciar tudo aquilo. O contato com a natureza de fato, sem ver as araras em gaiolas, enfim, é uma coisa inexplicável. Araras vermelhas, azuis, papagaios, emas, seriemas e mais um monte de aves, além de macacos, tamanduás, etc. A cor dos peixes são mais vivas, bem como o peixinho Mato Grosso, bem vermelho escarlate vivendo tranquilo na Nascente Azul ou no Aquário Natural. Coisas que só percebemos como é importante, quando vimos ali, ao vivo e em cores!
Entenderam o porquê deste lugar chamar Aquario Natural?
Nosso primeiro passeio foi na Lagoa Misteriosa, que depois de uma caminhada leve, chegamos a uma lagoa extremamente azul e que ao mergulhar nos impressiona por sua incrível transparência. O local leva o nome de misterioso não por acaso, mas, não se sabe ao certo a sua profundidade. O mergulhador que chegou mais fundo registrou 220 metros de profundidade, sem chegar ao fim. A temperatura da água é bem agradável. Pequenos lambaris são as únicas vidas aquáticas neste passeio, e eles dão um charme àquela vista fantástica de pedra, água de diferentes tons azuis e pequenos peixes de tom verde neon. É de tirar o fôlego!
Já na trilha se vê aquela lagoa too azul que parece uma piscina
Até tentamos uma apneia, mas não afundávamos por nada com estas roupas
Ainda no sábado fizemos também a flutuação no Aquário Natural e foi totalmente diferente da flutuação na Lagoa Misteriosa. Muita vida seja nos cardumes de peixes, os caramujos, a vegetação aquática. Tudo faz do local um cenário maravilhoso. O nome também não é por acaso, a sensação é de estar nadando em um aquário mesmo. A sensação é inexplicável. Além do mais, tivemos a sorte de ter como guia o Kiko, um cara que sabe tudo de história e nos deus uma aula fantástica em mais de 3 horas de passeio entre trilhas e flutuação.
No receptivo do Aquário Natural, os pássaros todos ali, soltinhos na natureza
Dos três dias que ficamos em Bonito, em dois deles jantamos no restaurante Casa do João. Além da comida maravilhosa, para comer muito peixe, é o melhor da região, tivemos a grata surpresa de nas duas noites contar com a presença do próprio João na nossa mesa. Assim pudemos entender o segredo daquele lugar lindo e tão acolhedor.
A fachada do Hotel é linda, mas quando entramos, as surpresas foram enormes, inclusive a área de lazer (que é um show a parte), além das belíssimas louças indígenas expostas no hall, as telas maravilhosas com pinturas de aves da região e, com um cardápio delicioso no café da manhã, no qual a Chipa é destaque!
As Piraputangas, peixes que são a marca daquelas região, são destaque na praça central . A noite, fomos passear na praça central e tivemos a sorte de estar na cidade durante a Feira Literária de Bonito. Olha que fantásticas estas árvores com livros pendurados e enormes balanças de cordas para sentar e ler. Achei bárbaro!
Na praça central e tivemos a sorte de estar na cidade durante a Feira Literária de Bonito
Olha que fantástica a árvores com livros pendurados e enormes balanças de cordas para sentar e ler
Saímos de Nova Odessa na quinta-feira, dia 5 de Julho, às 21 horas e seguimos direto até Presidente Prudente, por volta das 3 horas da manhã, onde paramos e dormimos na cidade. Na sexta, logo às 7h30 pegamos a estrada novamente com destino a Bonito/ MS, em um estirão só, até às 14 horas. Segue nosso roteiro do Google Maps.
Já o retorno nós fizemos os 1.156 quilômetros em uma tocada só. Saímos de Bonito às 7h30, após o café da manhã, com umas quatro paradas apenas para abastecer (e desabastecer), com uma parada para almoçar já em Ourinhos/ SP, por volta das 16h30, e chegamos em Nova Odessa no feriado de 9 de Julho, às 21 horas. Valeu cada quilômetro percorrido! Já tenho saudades desta aventura!
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